Nas duas etapas de vacinação contra a doença foram imunizadas mais de 4 mil crianças com menos de 5 anos; secretário de Saúde comemora resultados alcançados durante campanha

Marialva supera meta e vacina 95% das crianças contra pólio

Segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

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Ainda que tenha sido oficialmente encerrada, a campanha nacional de vacinação contra a poliomelite  já obteve em Marialva resultado que supera a meta fixada pelo Ministério da Saúde. Na primeira etapa da campanha, dia 14 de junho, foram vacinadas 2062 crianças de 1 a 4 anos, o que equivale a 95% da população infantil dessa faixa etária.

 
Na segunda etapa, realizada dia 9 de agosto e que ainda prossegue foram imunizadas 1968 crianças, atingindo índice de 90%. “Considerando os percentuais de imunização, avaliamos que alcançamos nossos objetivos”, afirma o secretário de Saúde, João Dorival Garcia Gea, o Vavá
 
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o índice de cobertura vacinal contra poliomelite no Paraná atingiu 95%. A segunda etapa da Campanha Estadual de Vacinação teve início no dia 9 de agosto e, devido à importância da cobertura vacinal, teve prorrogação sem data estipulada para encerramento.
 
“É importante deixar claro que cumprir a meta vacinal não é apenas uma forma de mostrar o trabalho que vem sendo realizado, mas principalmente de manter um controle sobre as medidas de prevenção que vêm sendo aplicadas na saúde pública”, lembra o secretário Gilberto Martin.
 
A chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Inês Vian, explica que, mesmo com o término da campanha de vacinação contra a poliomielite, crianças que ainda não foram imunizadas poderão receber a vacina, uma vez que as doses da Sabin constam na rotina de vacinação.
 
 Transmitida por vias respiratórias (tosse, fala ou espirro) ou pelas fezes contaminadas, a poliomielite foi erradicada há mais de 22 anos no Paraná. O último caso, ocorreu em Campo Largo – região metropolitana de Curitiba. Mas ainda há circulação do vírus em países como África e Ásia.
 
A doença paralisa membros inferiores e provoca a perda de sensibilidade. As seqüelas são irreversíveis e a única forma de prevenção é a imunização. A barreira imunológica contra a doença é realizada em menores de cinco anos, através da vacinação de rotina e reforçada durante as fases da Campanha Estadual de Vacinação.
 
 
 
 

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