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A secretaria de Sa?de participa de 24 a 30 de agosto da Campanha Nacional de Multivacina??o para Atualiza??o do Esquema Vacinal, quando as Unidades B?sicas de Sa?de estar?o oferecendo todas as vacinas do calend?rio b?sico. A campanha do Minist?rio da Sa?de visa diminuir o risco de transmiss?o de enfermidades imunopreven?veis, assim como reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal.
Crian?as menores de cinco anos de idade devem ser avaliadas em rela??o a situa??o vacinal, para que de forma seletiva proceda-se ? atualiza??o da caderneta de vacina??o, de acordo com os esquemas preconizados pelo Programa Nacional de Imuniza?es (PNI). ?Os pais devem levar os filhos menores de cinco anos nas Unidades B?sicas neste per?odo, e apresentar a carteirinha de vacina??o, para confirmar a situa??o vacinal?, orienta o secret?rio de Sa?de, Luiz Carlos St?fano.
A campanha ocorre de forma seletiva. No s?bado, 24 de agosto, ser? o dia de divulga??o e mobiliza??o nacional. Nesta data, a Sala de Vacina do Pronto Atendimento e as Unidades de Sa?de do Jo?o de Barro, Vila Antonio, S?o Miguel do Cambu? e Aquidaban estar?o abertas das 8 ?s 17 horas, exclusivamente para a campanha. ?N?o teremos pontos de vacina??o fora das Unidades B?sicas?, alerta a coordenadora do setor de epidemiologia da secretaria de Sa?de, Amira Abbas. Durante o per?odo de 26 a 30 de agosto, a campanha prossegue nas UBS no hor?rio normal de atendimento.
ESTRAT?GIAS
O Programa Nacional de Imuniza?es (PNI), ao longo de sua hist?ria, vem adotando estrat?gias diferenciadas para alcan?ar adequadas coberturas vacinais com homogeneidade, visando contribuir para erradica??o, elimina??o e controle das doen?as imunopreven?veis.
A multivacina??o ? uma estrat?gia onde em um ?nico momento s?o oferecidas ? popula??o alvo v?rias vacinas ao mesmo tempo, a fim de melhorar a cobertura vacinal da popula??o e otimizar a log?stica dos servi?os de sa?de.
Nas campanhas de multivacina??o a comunica??o e mobiliza??o da popula??o s?o fundamentais, devido ? sua magnitude e a necessidade de uma maior ades?o dos pais e respons?veis pelos menores de cinco anos de idade a esta estrat?gia.
SARAMPO
No Brasil, o sarampo ? doen?a de notifica??o compuls?ria desde 1968. At? 1991, o pa?s enfrentou nove epidemias, sendo uma a cada dois anos, em m?dia. At? o in?cio da d?cada de 1990, a faixa et?ria mais atingida foi a de menores de 15 anos. Em 1992, o Brasil adotou a meta de elimina??o do sarampo para o ano 2000, com a implanta??o do Plano Nacional de Elimina??o do Sarampo, cujo marco inicial foi a realiza??o da primeira campanha nacional de vacina??o contra a doen?a.
Entre os anos de 2007 e 2009, foram notificados 4.517 casos suspeitos sem registro de caso confirmado. No per?odo de 2010 a 2012, foram notificados 4.179 casos suspeitos com 113 (2,6%) confirmados, todos relacionados a casos importados ou secund?rios a estes.
COQUELUCHE
No in?cio da d?cada de 1980 eram notificados mais de 40 mil casos anuais. Este n?mero caiu abruptamente a partir de 1983, mantendo, desde ent?o, tend?ncia decrescente. A partir de 1995, observou-se um decl?nio do n?mero de casos e aumento da cobertura vacinal, principalmente a partir de 1998. No per?odo de 2001 a 2010, a incid?ncia variou entre (0,32 a 0,8/100 mil hab.).
No ano de 2011, a partir da semana epidemiol?gica (SE) 30, observou-se um aumento s?bito do n?mero de casos confirmados da doen?a, e uma incid?ncia de 1,2/100 mil hab. Em 2012, o n?mero de casos por SE manteve-se acima do esperado durante todo o ano, conferindo uma incid?ncia de 2,8/100.000 hab.
DIFTERIA
O n?mero de casos de difteria notificados no Brasil vem decrescendo progressivamente, em decorr?ncia do aumento da utiliza??o da vacina DTP. A partir de 2004, o n?mero de casos n?o ultrapassou 30 por ano.
Exceto no ano de 2010, onde foram confirmados 33 casos da doen?a em todo o pa?s, esse aumento foi associado ? ocorr?ncia de um surto de difteria no Estado do Maranh?o. Em 2011, foram confirmados 05 casos e, em 2012, n?o foi confirmado nenhum caso da doen?a.
T?TANO
A partir de 1989, a OMS inicia a implanta??o de uma pol?tica de elimina??o do T?tano Neonatal (TNN) fixando metas de alcan?ar uma taxa de incid?ncia de menos de 1 caso/1.000 Nascidos Vivos (NV), por distrito ou munic?pio, internamente em cada pa?s. Depois disso, sua incid?ncia tem sido reduzida sensivelmente, principalmente nas Am?ricas. A partir da d?cada de 1980, no Brasil observa-se um decl?nio importante no n?mero de casos da doen?a, passando de 584 casos em 1982 para 6 casos em 2011.
No ano de 2012, foi confirmado apenas um caso da doen?a no Estado de Minas Gerais. N?o obstante o alcance da meta de Elimina??o do T?tano Neonatal, no pa?s, como problema de sa?de p?blica, em alguns munic?pios brasileiros essa meta ainda n?o foi alcan?ada.
O T?tano Acidental (TA) vem reduzindo continuamente. Na d?cada de 1990 houve um decl?nio progressivo da doen?a e o n?mero de casos passou de 1.548 em 1990 para 302 em 2012, representando uma redu??o de 80% no n?mero de casos. Segundo dados registrados no Sistema de Informa??o de Agravos de Notifica??o (SINAN), no per?odo de 2007 a 2012, foram notificados, no Brasil, 4.611 casos suspeitos de TA, destes 43% (2.004/4.611) foram confirmados. Nesse per?odo, ocorreram 654 ?bitos por TA com letalidade m?dia de 33%.
Al?m da vacina??o de rotina com a vacina penta (DTP/Hib/Hepatite B), refor?o com a DTP e a dupla bacteriana (dT) contra difteria e t?tano segundo indica??o constantes dos calend?rios de vacina??o para crian?as, adolescentes, adultos e idosos, a vacina??o de outros grupos de risco tais como agricultores, trabalhadores da constru??o civil e aposentados, sem d?vida, contribuiu significativamente para a redu??o observada no total de casos nas ?ltimas d?cadas.