Município atinge índice de 94,80% durante Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomelite e ajuda Paraná a superar meta estabelecida pelo Ministério da Saúde

Marialva supera índice de vacinação contra a polio

Segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

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 Marialva contribuiu para que o Paraná superasse a média nacional de imunização durante a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite. De acordo com o Sistema de Informação Nacional de Imunizações a média no país foi de 90,58%. No Paraná, esse percentual chegou a 96,6%. Em Marialva o índice de imunização chegou a 94,80% com 2058 crianças vacinadas.

 
“O resultado foi bastante expressivo e aponta para o sucesso do nosso esforço em divulgar a importância da vacina para erradicarmos de vez essa grave doença. Mas é oportuno destacar a participação dos pais, que nos ajudaram a alcançar índice elevado de imunização”, destaca o secretário de Saúde, João Dorival Garcia Gea, o Vavá.
 
Há 22 anos, o Estado não registra casos de paralisia infantil. O último ocorreu em Campo Largo, região metropolitana. “Se as pessoas pensarem que a prevenção é a melhor forma de promover a saúde pública, terão consciência da importância de incentivar as campanhas de vacinação” destaca o secretário estadual de saúde, Gilberto Martin.
 
Durante essa primeira etapa, dos 399 municípios paranaenses, 312 alcançaram a meta de vacinação. A paralisia infantil deixa seqüelas irreversíveis e a imunização é a única forma de prevenção. A segunda fase da campanha de vacinação contra a paralisia infantil acontece em agosto próximo.
 
A POLIOMELITE
Causada pelo poliovírus em um dos seus sub-tipos (1, 2 ou 3), a doença infecciosa é transmitida de pessoa para pessoa. Entre suas características destaca-se a paralisia flácida de início súbito. Os sinais são visíveis de 7 a 21 dias após a infecção. Em geral, acomete os membros inferiores, tendo como principal característica flacidez muscular, deficiência motora e febre e ataca cerca de uma em cada 200 pessoas.
 
Os primeiro sintomas são febre dores musculares e uma em cada 200 pessoas infectadas apresenta paralisia irreversível. Além disso, uma média de 5% a 10% das pessoas evolui para o óbito por asfixia, causa pela paralisação dos músculos respiratórios.
 
 

 

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