Violência Doméstica

Prevenção à violência doméstica foi tema de palestra da Assistência Social

Segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Última Modificação: 20/08/2018 13:52:35 | Visualizada 1603 vezes

Todos podem denunciar anonimamente os casos de violência através do DISK 180 ou procurar a Delegacia de Polícia.


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A Assistência Social, por meio do CRAS, realizou reunião socioeducativa com aproximadamente 200 pessoas beneficiárias do Programa de Transferência de Renda Bolsa Família. O intuito das reuniões é ofertar um espaço de socialização e informação. Assim, no mês de Agosto o CRAS desenvolveu trabalho de Prevenção à Violência Doméstica em alusão à comemoração dos 12 anos da Lei Maria da Penha.

Foi em 7 de Agosto de 2006 que a luta de uma farmacêutica, cearense - agredida a ponto de ficar paraplégica depois de levar um tiro do marido - inspirou a criação da lei que estabeleceu medidas de proteção para as mulheres vítimas de violência e punição rígida aos agressores.

A lei também encorajou as vítimas a denunciar os agressores. Os crimes que muitas vezes ficavam silenciados entre quatro paredes passaram a ser levados para as delegacias especializadas no atendimento à mulher.

Mas ainda não é o suficiente. No Brasil, a taxa de feminicídio, que é o assassinato motivado pelo simples fato de as vítimas serem mulheres, é a quinta maior do mundo, segundo a ONU.

Doze mulheres são assassinadas todos os dias, em média, no Brasil. Ou seja, uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil, taxa de 4,3 mortes para cada grupo de 100 mil pessoas do sexo feminino. Se considerarmos o último relatório da Organização Mundial da Saúde, o Brasil ocuparia a 5ª posição entre as nações mais violentas para as mulheres de um total de 83 países.

Assim, neste grupo repleto de mulheres, convidamos a Mariana Alves Pereira Freire, Psicóloga do CRAM Maringá, o Centro de Referência de Atendimento à Mulher.  Este é um espaço destinado a prestar acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência, proporcionando atendimento psicológico e social e orientação e encaminhamentos jurídicos necessários à superação da situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher.

Em Marialva está sendo elaborado um fluxo de atendimento às pessoas vítimas de violência. Todos podem denunciar anonimamente os casos de violência através do DISK 180 ou procurar a Delegacia de Polícia. 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação

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